Curiosidades e Listas

7 curiosidades históricas incríveis, parte II

638 tentativas e ninguém matou Fidel Castro... Minissaia feminista, O Poderoso Chefão sem Al Pacino e Cleópatra feia? Confira sete curiosidades históricas!


Al Pacino como Michael Corleone
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Autor: Eudes Bezerra
5 minutos

1. FIDEL CASTRO QUASE ASSASSINADO (de novo novamente outra vez…)

Fidel Castro com jornal
“Toda polícia em alerta. Tudo para matar Castro!” — diz a manchete do Journal-American. Créditos: Bettmann / Getty Images.

Charuto venenoso, terno envenenado, seringa hipodérmica e até mulher fatal… Nada derrubou o líder da Revolução Cubana, Fidel Alejandro Castro Ruz, o comandante Fidel Castro.

O líder cubano entrou para o Livro dos Recordes (Guinness Book) como “a pessoa que mais vezes foi alvo de tentativas de assassinato do mundo”. Fidel teria sobrevivido a 638 tentativas de assassinado de acordo com fontes cubanas, sendo a maioria elaborada pela suposta agência de inteligência americana, a famosa (e incompetente?!) CIA.

2. NENHUM ENGENHEIRO DO TITANIC SOBREVIVEU AO NAUFRÁGIO: MORRERAM TENTANDO AJUDAR

homens sentados e em pé no titanic
Engenheiros do RMS Titanic. Créditos: autoria desconhecida.

Cientes da grave situação após a colisão contra o iceberg, os engenheiros tentaram evitar o naufrágio a todo custo. Porém, a situação se revelou gravíssima e sem volta. Então todos decidiram permanecer para atrasar o colapso total e dar mais tempo às pessoas que desesperadamente tentavam se salvar. Heroísmo.

3. AL PACINO QUASE VETADO DE O PODEROSO CHEFÃO

Al Pacino como Michael Corleone
Al Pacino em um dos momentos mais icônicos da trilogia de Francis Coppola, quando don Michael Corleone se encontrava sozinho e submerso em seus pensamentos. Créditos: O Poderoso Chefão, Parte II (EUA, Coppola, 1974).

Hoje em dia é impossível não associar Al Pacino à superprodução, mas, antes das gravações serem iniciadas, o ator encontrou bastante resistência por parte dos financiadores da produção por ser pouco conhecido e de baixa estatura, quase sendo vetado do papel.

4. CLEÓPATRA ERA BONITA? NÃO SE SABE

Elizabeth Taylor interpretando Cleópatra
Elizabeth Taylor interpretando a rainha egípcia: sua beleza reforçou o senso comum de que a rainha ptolomaica era detentora de grandes atributos físicos. Créditos: Cleópatra, de 1963 (UK, SWI, EUA; Mankiewicz; 1963).

Apesar de amplamente propagada, não existe indício algum de que Cleópatra tenha possuído uma beleza arrebatadora. Não se encontra nem concordância sobre a origem de sua mãe, se grega, macedônia ou africana. Ora reputada como de beleza extraordinária ora como de beleza comum (às vezes até feia), Cleópatra, no fundo, teria sido muito mais do que se comenta.

De fato, era mestra na arte da sedução, mas, talvez, por algo muito além da sua aparência física: a inteligência. Extremamente inteligente, refinada e articulada, Cleópatra falava diversos idiomas, conhecia matemática, alquimia e história. Teve o privilégio de viver na cidade fundada por Alexandre, o Grande, Alexandria, o maior centro intelectual do mundo conhecido até então.

5. ALFRED NOBEL E O SUSTO AO LER SEU OBITUÁRIO

ilustração de homem trabalhando
Ilustração de Alfred Nobel trabalhando em alguma de suas experiências. Créditos: GraphicaArtis / Getty Images.

Em 1864, o criador do Prêmio Nobel, o sueco Alfred Bernhard Nobel, teve a tristeza de perder seu irmão caçula — Emil Nobel — em um trágico acidente de trabalho, quando sua fábrica de explosivos foi pelos ares.

A morte de Emil deu a Alfred Nobel uma oportunidade que poucos já tiveram: ler seu próprio obituário. Isto é, saber o que seria escrito após a sua morte. Acontece que o jornal, pensando se tratar da morte de Alfred, publicou um longo obituário que teria deixado o inventor da dinamite horrorizado.

Não desejando deixar esse legado, Alfred procurou recompensar aqueles que se dedicassem ao progresso da humanidade, nascendo, assim, o famoso Prêmio Nobel.

6. MINISSAIA, UMA DAS MARCAS DA LUTA FEMINISTA

quatro feministras protestando por minissaias
Protesto londrino onde jovens erguem cartazes, sendo possível ler no primeiro: mini skirt forever (“Minissaia para sempre”). Créditos: Larry Ellis, Getty Images.

A minissaia, ainda que de origem controversa, teria surgido pelas mãos da estilista britânica Mary Quant na década de 1960 e logo invadido as ruas ora renovando a moda ora participando da causa feminista.

O novo item, juntamente com a pílula anticoncepcional, mudou hábitos para sempre e fez parte da chamada Revolução Sexual.

7. LÊNIN INFILTRADO PELA ALEMANHA NA RÚSSIA

Lênin disfarçado com cabelo e boné
Vladimir Ilyich “Lênin” Ulyanov disfarçado. Créditos: autoria desconhecida.

O russo Vladimir Lênin disfarçado em 1917, quando, com apoio do Império da Alemanha, foi secretamente inserido na Rússia numa tentativa de sabotar o decadente e cada vez mais instável governo do czar Nicolau II.

O mundo vivia a Primeira Guerra Mundial (1914–1918) e a guerra contra os alemães se mostrava extremamente dura com derrota após derrota.

Ainda em 1917 os russos, sem condições de enfrentar a Alemanha de Guilherme II, renderam-se e se retiraram da Grande Guerra. A Revolução Russa (Bolchevique) estava em marcha e logo nasceria a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS).

REFERÊNCIA(S):
BLAINEY, Geoffrey. Uma Breve História do Século XX. São Paulo, SP: Fundamento, 2008.
CARONTE, Jorge. 12 fatos sobre Fidel que mudarão a impressão que você tem dele. Acesso em: 9 out. 2017.
FOREMAN, Katya. Short but sweet: the miniskirt. Acesso em: 17 jun. 2017.
SALVADOR, Arlete. Cleópatra: como a última rainha do Egito perdeu a guerra, o trono e a vida e se tornou um dos maiores mitos da História. São Paulo: Contexto, 2011.
WEIR, Stephen. As piores decisões da história: e as pessoas que as tomaram. trad. Afonso Celso da Cunha Serra. Rio de Janeiro: Sextante, 2014.
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Eudes Bezerra

37 anos, recifense, graduado em Direito e História. Diligencia pesquisas especialmente sobre Antiguidade, História Militar, Crime Organizado e Sistema Penitenciário. Gosta de ler, escrever, planejar e executar o que planeja.

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