Guerras

O naufrágio do Lusitânia por submarinos alemães, 1915

Na tarde do dia 7 de maio de 1915, o gigantesco transatlântico britânico Lusitânia foi a pique após ser torpedeado por um sorrateiro submarino alemão.


pintura do naufrágio do navio lusitânia torpedeado por alemães
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Autor: Eudes Bezerra
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pintura do naufrágio do navio lusitânia torpedeado por alemães
O naufrágio do navio Lusitânia por submarinos alemães.
Créditos: Arquivo Federal Alemão, ID: DVM 10 Bild-23-61-17.

Na tarde do dia 7 de maio de 1915, o gigantesco transatlântico britânico Lusitânia foi a pique após ser torpedeado por um sorrateiro submarino alemão, quando se aproximava da costa sul da Irlanda.

O navio, que havia partido dos Estados Unidos, encontrava-se repleto de homens, mulheres e crianças e seu afundamento provocou comoção internacional, intensos protestos e fortes críticas ao governo alemão, pois cerca de mil e duzentas vidas foram terrivelmente ceifadas em apenas dezoito minutos.

No ano de 1915, o mundo se encontrava em meio às solapas de fogo e aço da Primeira Guerra Mundial (1914–1918) e os impérios britânico e alemão, entre tantos outros, procuravam desesperadamente modos de encerrar a guerra vitoriosamente.

Os alemães não possuíam uma marinha de guerra à altura da britânica, mas eram mestres nas profundezas dos mares com os seus temidos “lobos solitários” (submarinos) e acreditavam que, se cortassem o valioso fornecimento de recursos dos britânicos, conseguiriam pôr em xeque sua permanência no conflito — de fato, tal política, apesar de ter falhado, pôs por muitas vezes o governo britânico em alerta, pois seus níveis de suprimentos estiveram em níveis extremamente baixos.

Posteriormente, a política alemã da guerra submarina irrestrita causou imensos estragos às frotas comprometidas ou não com o conflito global, trazendo, inclusive, os Estados Unidos da América à guerra em meados no ano de 1917.

Pôster ilustrando o ataque ao Lusitânia e convocando irlandeses para a guerra
Pôster ilustrando o ataque ao Lusitânia e convocando irlandeses para a guerra.
Créditos: autoria desconhecida.
REFERÊNCIAS:
BLAINEY, Geoffrey. Uma Breve História do Século XX. São Paulo, SP: Fundamento, 2008.
HOBSBAWM, Eric. A Era dos Extremos: O Breve Século XX: 1914-1991. trad. Marcos Santarrita. 2 ed. 46 imp. São Paulo: Companhia de Letas, 2012.
WILLMOTT, H. P.. Primeira Guerra Mundial. trad. Cecília Bartalotti, Myriam Campello, Renato Aguiar. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.
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Eudes Bezerra

37 anos, recifense, graduado em Direito e História. Diligencia pesquisas especialmente sobre Antiguidade, História Militar, Crime Organizado e Sistema Penitenciário. Gosta de ler, escrever, planejar e executar o que planeja.

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