
Créditos: autoria desconhecida.
Reza uma antiga lenda que quando o famoso cavaleiro medieval Rodrigo Diaz de Vívar, mais conhecido como El Cid ou El Campeador, faleceu em 10 de julho de 1099, antigos adversários muçulmanos tentaram retomar a cidade conquistada por Cid há quase uma década.
A cidade era a suntuosa Valência, na Espanha, e se acreditava que, com a morte natural e inesperada de El Cid, não haveria comandante hábil ali para resistir à rápida investida muçulmana.
El Cid montava um grande e distinto cavalo conhecido por suas atitudes incomuns para um equino, chamava-se Babieca (“Babaca”). Nome este que teria surgido e batizado o garanhão depois de uma acalorada “discussão” com o próprio Cid, quando ambos ainda eram jovens.
Igualmente como o seu cavaleiro e grande amigo, Babieca está cercado de lendas e a mais célebre delas é a que teria “comandado” uma batalha. Rodrigo, morto no dia anterior, teria tido seu corpo preso ao dorso de Babieca como se vivo estivesse.
O pomposo desfile
Depois, na frente dos muçulmanos e defensores de Valência, o cavalo desfilou como o verdadeiro garanhão “esbanjador” e orgulhoso que sempre foi, tendo, assim, destruído totalmente os “rumores” da morte de Cid — aumentando o moral dos defensores e aterrorizando o coração dos atacantes —. Desta forma, El Cid “venceu” sua última batalha, pois os muçulmanos se retiraram do campo de batalha sem lutar.
El Cid
El Cid personificou o ideal do cavaleiro virtuoso, tornou-se herói da Espanha e foi respeitado por cristãos e mouros (muçulmanos que habitavam a Península Ibérica). Um vencedor absoluto, Cid, também chamado de El Campeador (“o Campeão”, por seus duelos vitoriosos), nunca perdeu uma batalha e despertou uma infinidade de lendas que torna difícil separar o El Cid histórico do próprio mito El Cid.