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Estandarte do Espírito Mongol

O Estandarte do Espírito Mongol: quando vivo o guerreiro, era seu guia nas planícies, quando morto, era o seu local de descanso. Saiba mais!


Estandarte do Espírito Mongol
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Autor: Eudes Bezerra
2 minutos

curiosidades mongóis com estandarte

Mongóis com o Estandarte do Destino. Créditos: autoria desconhecida.Nas antigas crenças da Mongólia, quando Gengis Khan, Subotai e Tamerlão lideravam as incríveis campanhas das hordas asiáticas, os chamados Estandartes do Espírito sempre eram levados consigo.

Sobre as flâmulas residia o simbolismo de que, vivo ou morto, representaria o guerreiro.

O ESTANDARTE BRANCO

O estandarte branco mostrava que as tropas estavam em paz, enquanto a preta significava guerra.

No topo do estandarte está um tridente com três chamas. Sob o tridente está um prato de metal, a “caixa dourada”. Anexados ao estojo estão os topetes brancos do cavalo presos por 81 orifícios por couro fino.

A bandeira branca simboliza o florescimento eterno. As três chamas simbolizam o passado, o presente e o futuro.

O ESTANDARTE PRETO

O estandarte preto era a bandeira da guerra, a do campo de batalha do exército mongol, representando o poder do Céu Azul Eterno — Monke Khukh Tenger.

O poder do Céu Azul Eterno implicava que se podia concentrar e mobilizar o espírito e o poder de todos os mongóis para derrotar os seus inimigos a qualquer momento e em todas as direções.

Os estandartes eram (ainda são) feitos com pelos de rabo de cavalo preto.

ESTANDARTE DO ESÍRITO MONGOL COM JACK WEATHERFORD

Rusumindo, quando vivo o guerreiro, seria o belo amanhecer nas planícies a guiar seu destino; quando morto, no entanto, tornava-se o local de descanso de sua alma que inspiraria as gerações do porvir.

Nas palavras de Jack McIver Weatherford (2010, p. 16), autor de Gengis Kahn e a formação do mundo moderno:

Gengis Khan tinha um estandarte de crinas de cavalo branco para usar em tempos de paz e outro de crinas negras para guiá-lo na guerra.

O branco desapareceu cedo na história, mas o negro sobreviveu como o repositório da sua alma.

Os estandartes do maior conquistador territorial da história, Gengis Khan, assim como o seu túmulo, permanecem desconhecidos.

Estandartes do Espírito mongóis
Estandartes do Destino Mongóis. Créditos: autoria desconhecida.

PODE USAR TRECHOS DA MATÉRIA. FIQUE À VONTADE!

Só pedimos que cite (referencie) o site, bastando fazer do seu jeito ou como no exemplo:

Fonte: Incrível História: https://incrivelhistoria.com.br/

Obrigado!


INDICAÇÃO DE LEITURA:

WEATHERFORD, Jack McIver. Gengis Kahn e a Formação do Mundo Moderno. trad. Jorge Ritter. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2010.

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Eudes Bezerra

37 anos, recifense, graduado em Direito e História. Diligencia pesquisas especialmente sobre Antiguidade, História Militar, Crime Organizado e Sistema Penitenciário. Gosta de ler, escrever, planejar e executar o que planeja.

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