1. SELO DA CÂMARA MORTUÁRIA DE TUTANCÂMON

Quando Howard Carter, o arqueólogo responsável pela descoberta da câmara mortuária do faraó Tutancâmon, deparou-se com a porta de entrada de sua incrível descoberta, logo se atentou a alguns buracos existentes no arcabouço.
As perfurações indicavam que alguém havia chegado antes e tentado abrir a câmara. Após perícias minuciosas, concluiu-se que os possíveis saqueadores de túmulos foram impedidos de entrar, pois nem mesmo os selos reais, que há mais de 3 mil anos selavam a câmara faraônica, foram violados.
Parte da conclusão recai sobre o fato de que nenhum arqueólogo ou afim, em sã consciência, danificaria a descoberta; os saqueadores, por outro lado, pouco ou nada se importam com registros históricos, mas apenas com o que podem auferir em dinheiro.
Outrossim, os buracos provavelmente foram feitos há bastante tempo e, talvez, a pergunta que mais intrigue os estudiosos é o quê teria barrado o avanço dos eventuais larápios de túmulo.
2. RAMSÉS II MARQUETEIRO

Ramsés II, conhecido como o chamado Faraó Guerreiro e possivelmente mais famoso do Egito Antigo, tinha o hábito feio de apagar nomes de estátuas de outros faraós para atribui-las a si próprio. Sem dúvida um tremendo de um marqueteiro (e com mais de três mil anos!).
Isso não seria de se espantar, visto que sua ambição não parecia conhecer limites. Em certa ocasião teria pedido ao seu “pai”, Amon (posteriormente Amon-Rá) — poderoso deus da Mitologia Egípcia — que todo o Universo se curvasse a ele.
…Nada contra, sabe? Cada um com as suas ideias e também não foi à toa que ficou conhecido como Ramsés, o Grande.
3. TOMA O TEU! BOMBARDEIO COM AS MÃOS

As primeiras bombas aéreas eram arremessadas com as mãos. Talvez daí que se tenha surgido expressões, como “toma o teu!”, “segura essa bomba!” ou “pensa rápido, ferinha!”. Brincadeirinha [de mau gosto].
Acontece o seguinte: no início da Primeira Guerra Mundial (1914–1918) a aviação era bem rudimentar e bem direcionada a atividades simples, como a de reconhecimento territorial.
Porém, as necessidades que foram surgindo no decorrer do conflito trouxeram grandes modificações até que alguém teve a ideia de, além de binóculos e metralhadoras, pôr bombas, surgindo assim, os primeiros bombardeiros aéreos em massa.

4. O ESTANDARTE DO ESPÍRITO MONGOL

Nas antigas crenças da Mongólia, quando Gengis Khan, Subotai e Tamerlão lideravam as incríveis campanhas das hordas asiáticas, os chamados Estandartes do Espírito sempre eram levados consigo.
Sobre as flâmulas residia o simbolismo de que, vivo ou morto, representaria o guerreiro: quando vivo, seria o belo amanhecer nas planícies a guiar seu destino; quando morto, tornava-se o local de descanso de sua alma que inspiraria as gerações do porvir.
Nas palavras de Jack McIver Weatherford (2010, p. 16), autor de Gengis Kahn e a formação do mundo moderno, “Gengis Khan tinha um estandarte de crinas de cavalo branco para usar em tempos de paz e outro de crinas negras para guiá-lo na guerra. O branco desapareceu cedo na história, mas o negro sobreviveu como o repositório da sua alma”.
Os estandartes do maior conquistador territorial da história, Gengis Khan, assim como o seu túmulo, permanecem desconhecidos.

5. SIMO HÄYHÄ, A MORTE BRANCA

O maior atirador de elite da história, o finlandês Simo Häyhä, deve seu apelido — Morte Branca — mais a um conflito e não apenas pelas vestes brancas utilizadas na neve e alto número de mortes. Pois bem, costuma-se dizer que a alcunha “Morte Branca” provém exclusivamente do uso da tradicional camuflagem militar finlandesa aliada ao alto número de mortes, mas apenas em parte.
O termo “Branca” também encontraria o devido respaldo nos Brancos vitoriosos que lutaram contra os Vermelhos na Guerra Civil Finlandesa, em 1918: os Brancos (conservadores não-socialistas) eram contra o domínio russo, sendo apoiados pelos alemães, enquanto que os Vermelhos (socialistas) encontravam seus pares na então União Soviética. Simo lutou duramente contra o domínio soviético.