7 Armas da Primeira Guerra Mundial
Crivando, despedaçando, incinerando e asfixiando… Tudo era válido para matar o máximo de inimigos em menos tempo. Confira algumas das terríveis armas da Primeira Guerra Mundial!


As armas da Primeira Guerra Mundial resultaram em uma matança nunca vista antes. Criadas ou modificadas pelas forjas da Revolução Industrial, as armas da Grande Guerra foram largamente utilizadas na tentativa de vencer o conflito mundial.
Crivando, despedaçando, incinerando e asfixiando… Tudo era válido para matar o máximo de inimigos em menos tempo, acreditando que a guerra acabaria rapidamente.
Metralhadoras, lança-chamas, gases venenosos, aviões e tantos outros armamentos foram postos no tabuleiro de guerra das potências imperialistas.
TÓPICOS: ARMAS DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
1 Paz Armada, investimentos nas armas da Primeira Guerra Mundial
2 A oportunidade: a Primeira Guerra Mundial
3 Armas da Primeira Guerra Mundial
⠀⠀3.1 Lança-chamas
⠀⠀3.2 Metralhadoras
⠀⠀3.3 Gases venenosos
⠀⠀⠀⠀⠀3.3.1 Exemplo de uso de gases venenosos na Grande Guerra
⠀⠀3.4 Encouraçados, os dreadnoughts
⠀⠀3.5 Tanques de guerra
⠀⠀3.6 Aviões
⠀⠀⠀⠀⠀3.6.1 Exemplo de uso do avião na Grande Guerra
⠀⠀3.7 Submarinos
Referências
1 – PAZ ARMADA, INVESTIMENTO NAS ARMAS DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
Este período, que ficou conhecido como Paz Armada, não tem uma data propriamente dita para marcar o seu início, mas por vezes se diz que teria ocorrido com a Conferência de Berlim (1884–1885) e durado até o início da Primeira Guerra Mundial (1914).
Antes de a Grande Guerra começar, somas financeiras astronômicas tinham sido investidas nas últimas décadas para o refinamento bélico.
A cada nova tecnologia que surgia, os antigos planos de ataque e defesa eram atualizados. Faltava apenas a oportunidade para pôr em prática o ensaio.
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2 – A OPORTUNIDADE: A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
As armas da Primeira Guerra Mundial cuspiram aço e fogo em 28 de julho de 1914, quando o império austro-húngaro invadiu a Sérvia buscando retaliação pelo assassinato de Francisco Ferdinando. O arquiduque Ferdinando, herdeiro do império, tinha sido assassinado pelo nacionalista sérvio Gravilo Princip exatamente um mês antes.
O conflito terminou quatro anos depois, em 1918, deixando um imenso rastro de destruição que arruinou a Europa.
Ao menos 9 milhões de soldados foram mortos e outros 30 milhões tiveram seus corpos mutilados. 20 milhões de civis também pereceram na guerra.
OBSERVAÇÃO
A Grande Guerra testemunhou uma infinidade de armamentos e técnicas, de modo que esta lista simplesmente não teria condições de examinar todas.
Alicerçada sobre isso, esta lista elencou 7 Armas da Primeira Guerra Mundial emblemáticas e que entraram para a história da guerra causando grande destruição.
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3 – ARMAS DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL
3.1 Lança-chamas
Desenvolvido em 1901 pelo alemão Richard Fiedler, o moderno lança-chamas teria sido agregado às forças germânicas em 1911. Franceses e ingleses também utilizaram os seus modelos, mas com elevada ressalva devido às dificuldades do emprego e a extrema vulnerabilidade do seu portador.
O mais notório no emprego dessa arma era o devastador efeito psicológico causado. O desespero e o grito dos soldados ardendo em chamas juntamente com o forte cheiro de carne humana sendo consumida representava uma brutal e traumática imagem da guerra moderna, o que por vezes causou grande repulsa a essa arma.


3.2 Metralhadoras
Embora a sua concepção tivesse ocorrido algumas décadas antes pelo norte-americano Richard Jordan Gatling, somente por ocasião da Primeira Guerra Mundial as metralhadoras foram largamente utilizadas e aperfeiçoadas devido a sua impressionante quantidade de disparos por minuto.
No início eram pesadíssimas e somente o exército alemão estava completamente integrado com a nova arma. Porém, logo a ceifadora de vidas em rajadas se alastraria aos demais exércitos por ocasião de modelos mais leves e compactos.


3.3 Gases Venenosos
Em 22 de abril de 1915, durante a Segunda Batalha de Ypres, os alemães lançaram um grande ataque de gás de cloro sobre trincheiras ocupadas por britânicos, franceses e argelinos. Em apenas 10 minutos, 5 mil soldados estavam mortos e milhares feridos.
O poder destrutivo da arma química rapidamente seduziu os demais exércitos que passaram a utilizar o gás de cloro e outros elementos, sobressaindo-se o famoso assassino químico da Primeira Guerra, o gás mostarda.


3.3.1 Exemplo de uso de gases venenosos na Grande Guerra
O emprego de gases tóxicos fez parte das sucessivas técnicas da guerra. Diante do impasse da guerra de trincheiras, buscou-se cada vez mais criar e aperfeiçoar técnicas para dar prosseguimento às ofensivas.
A paralisia enfrentada na “terra de ninguém” arrefecia o moral das tropas e mais dispendiosos se tornavam os materiais industriais e humanos.

3.4 Encouraçados, os dreadnoughts
Os encouraçados surgiram na Inglaterra em 1906 com o lançamento ao mar do poderoso HMS Dreadnought, um imenso navio de guerra com mais de 18 mil toneladas, padronizado com dez canhões de 12 polegadas e motores a gás.
Os encouraçados eram navios extremamente resistentes e poderosos contra qualquer outro tipo de embarcação e defesas costeiras. Os encouraçados se tornariam tão poderosos que eram facilmente capazes de ostentar alguns dos maiores canhões da história.


3.5 Tanques de guerra
Criado pelos britânicos com a promessa de quebrar o impasse da guerra de trincheiras, os tanques de guerra surgiram em 1916 com o Mark I.
Blindados, tracionados por lagartas e muito bem armados, mostravam-se uma promissora arma de guerra. Contudo, ainda eram engenhos confusos e demandavam de paciência de seus tripulantes.
Os franceses estavam desenvolvendo tanques bem avançados, quando a guerra terminou e todos os investimentos foram cancelados. Porém, as ideias permaneceram e os veículos adquiririam a maturidade na Segunda Guerra Mundial, ganhando o apelido de os reis do campo de batalha.


3.6 Aviões
Os aviões sem dúvida representaram a maior inovação armamentista da Primeira Guerra Mundial, visto que, embora recentemente inventados, já se projetavam sobre a guerra. Logo a aviação militar ganharia seus ases, sobretudo o Ás dos Ases, o alemão Manfred Von Richthofen (O Barão Vermelho).
Inicialmente restritos a funções de reconhecimento, logo passaram a desempenhar funções de escolta e bombardeio. No fim da guerra surgiria o conceito de bombardeio estratégico, onde o foco é a destruição do parque industrial inimigo para sua limitação de guerrear ou mesmo colapso dos meios de produção.
Interessante o dito pelo italiano Giulio Douhet, um teórico da aviação militar, poucos anos antes da Grande Guerra:
O céu está prestes a se tornar um novo campo de batalha, tão importante quanto a terra e o mar. Para conquistar o ar será necessário privar o inimigo de todos os possíveis meios de voo, atingindo a partir do ar as suas bases operacionais e os seus centros produtivos. Nós devemos nos acostumar com essa ideia e estar preparados.


3.6.1 Exemplo de uso do avião na Grande Guerra
Em apoio aos aliados turcos otomanos que disputavam o imprescindível Canal de Suez, os alemães lançaram bombardeios aéreos a partir da Palestina e comandaram eficientes regimentos de artilharia turcos em terra.
A observação aérea era fundamental para o objetivo de preservar o território turco otomano contra as diversas diversas investidas da Tríplice Entente, sobretudo da Inglaterra, Austrália, Nova Zelândia e França.

3.7 Submarinos
Chamados por vezes de lobos do mar, os submarinos foram destacadamente utilizados pela Alemanha que visava arruinar a poderosa marinha de superfície britânica para tomar o controle dos mares.
Diversos tipos de submarinos foram criados ao longo da Primeira Guerra Mundial, destacando-se as funções de caças (ataque), transportes, patrulhas e o lançamento das terríveis minas marítimas.


REFERÊNCIA(S):
CUMMINS, Joseph. As Maiores Guerras da História. trad. Vania Cury. Rio de Janeiro: Ediouro, 2012.
GILBERT, Adrian. Enciclopédia das Guerras: Conflitos Mundiais Através do Tempo. trad. Roger dos Santos. São Paulo: M. Books, 2005.
WILLMOTT, H. P.. Primeira Guerra Mundial. trad. Cecília Bartalotti, Myriam Campello, Renato Aguiar. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008.
IMAGEM(NS):
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Muito boa a reportagem, top mesmo conhecer um pouco sobre a 1 Guerra mundial, que Deus abençoe grandemente.