Arquitetura Colosso de Rodes, uma das sete maravilhas do mundo Titânico e com dezenas de toneladas, o Colosso de Rodes representou um deus da mitologia grega, mas acabou vendido como sucata posteriormente. Arquitetura • Idade Antiga • Mais • Períodos • Religião Autor: Eudes Bezerra Matéria criada em 12 setembro 2013 Atualizada em 16 março 2019 2 minutos O Colosso de Rodes. Créditos: Mario Larrinaga. Considerada uma das sete maravilhas da Antiguidade, o Colosso de Rodes teria sido criado em festejo à partida do exército da Macedônia que ameaçara a ilha de Rodes (Grécia). Com imponentes dimensões e constituída de dezenas de toneladas de bronze e ébano, representou um deus da mitologia grega e acabou vendida como sucata. A titânica construção — representação do deus Sol Hélios — foi erguida em homenagem à vitória sobre o exército de Demétrio (herdeiro de Alexandre, o Grande). O general macedônio tentou empreender um cerco à ilha de Rodes, mas falhou em sua conquista. Enquanto algumas referências indicam que o armamento deixado pelo exército de Demétrio serviu de matéria para parte da construção colossal, outras aludem que o armamento foi capaz de realizar toda a construção. A estátua teria sido iniciada em 292 a.c. e concluída em 280 a.c., quando finalizada pelo escultor Carés de Lindos. Com aproximadamente 30 metros de altura e pesando 70 toneladas de bronze e ébano (alguns dizem ferro e ébano), encontrava-se situada na entrada do canal de acesso ao porto da ilha grega de Rodes — onde figurou como guardião. Continha cada perna em uma margem do canal, o que obrigava os barcos a passarem entre elas, aumentando ainda mais seu esplendor e imponência. Em uma de suas mãos, teria um farol em forma de tocha para orientação dos navios à noite. Era tão imponente que um homem de estatura normal não conseguia abraçar o seu polegar. Inspirou escritores, músicos e pessoas simples. Mas sua grandeza duraria apenas 55 anos, quando a construção foi abalada por um terremoto que a teria lançado ao mar Egeu. Ptolomeu III teria se oferecido para reconstruí-la, mas os habitantes da ilha recusaram por achar que haviam ofendido o deus Hélios. Ficou esquecida e somente no séc. VII foi descoberta pelos árabes que a venderam como sucata. Dizem que para locomover todo o bronze da estátua, os árabes necessitaram de mais de novecentas viagens de camelos. Recentemente, depois de buscas em mar e terra sem encontrar vestígio, a arqueóloga alemã, Ursula Vedder, afirmou que a estátua do Colosso deveria ficar, na verdade, no grande Monte Smith e não na entrada do canal. Afirma que no referido monte existiam vários templos e o mítico Colosso de Rodes estaria lá como guardião. Contudo, sua tese também carece de provas (vestígios), mantendo-se, assim, a história oficial. REFERÊNCIAS: EFE. Terra. Colosso de Rodes ficava em montanha e não em porto. Acesso em 21 abril 2014. Hora da História. O Colosso de Rodes. Acesso em 21 abril 2014. SILVA, Tiago Ferreira da. Colosso de Rodes. Acesso em 21 abril 2014. Só História. As sete maravilhas do mundo antigo. Acesso em 21 abril 2014. VOLPONE, Almir. O Colosso de Rodes. Acesso em 21 abril 2014. Eudes Bezerra37 anos, recifense, graduado em Direito e História. Diligencia pesquisas especialmente sobre Antiguidade, História Militar, Crime Organizado e Sistema Penitenciário. Gosta de ler, escrever, planejar e executar o que planeja. Tags usadas: construções Deixe um comentário Cancelar respostaO seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *Comentário * Nome E-mail Veja tambémCaporegime: Entre o Don e o gatilhoBombardeio com as mãos na Grande GuerraEstandarte do Espírito MongolSelo da câmara de Tutancâmon