
No dia 1º de outubro de 1908, a Ford Motor Company lançou o primeiro carro produzido em série do planeta, o Ford T. Inovador, o veículo seria o grande responsável pela popularização do automóvel. Visionário, Henry Ford mostrou ao mundo um novo e eficiente sistema de produção em larga escala — o Fordismo —, que forneceu subsídios a novas formas baratas de se administrar e produzir para atender as demandas das mais variadas áreas de consumo.
Eu farei carros para multidões. Construídos com os melhores materiais, pelos melhores homens que possam ser contratados e com os mais simples designs que a moderna engenharia possa desenvolver” — Henry Ford.
Consagrado como Fordismo, o sistema administrativo se concretizou em poucos anos e se baseia na ideia de que uma empresa deve se especializar na fabricação do seu produto para alcançar grandes e desafiadores objetivos, como o barateamento, aumento e popularização da mercadoria ofertada. Também havia uma grande novidade: pela primeira vez, a grande indústria primava pelo bem-estar social.
“Nos primeiros cinco anos de operação a produção saltou de 17.771 carros para 202.667. Onze anos mais tarde, somava 1,8 milhão de unidades com os preços trilhando o caminho inverso: de 850 dólares no início, em 1908, caíram para 550 até fixar-se no patamar de 335 dólares e terminar sua carreira custando apenas 290 dólares, em 1927.” (Ford para Todos, 2014, s/p)
Entre os fatores predominantes do sucesso industrial alcançado por Henry Ford, encontravam-se a mão de obra especializada (cada funcionário sabia exatamente o que fazer); a condição de trabalho digna (funcionário satisfeito trabalha melhor); e a produção industrial em massa (quanto mais se vende mais se pode reduzir o preço e vice-versa).
O Fordismo, por seu grande sucesso, propagou-se ao mundo de tal forma que se costuma dizer que Henry Ford é o pai da indústria automobilística, visto que antes dele os carros eram montados de modo demorado e quase artesanal, além de vistos como caros e perigosos.

