Guerras Sétimo maior Conquistador da história: Napoleão O Sétimo maior conquistador da história: Napoleão Bonaparte. Por competência própria atingiu as gigantescas proporções que seu nome tem. Guerras • Idade Contemporânea • Idade Moderna • Personalidades Autor: Eudes Bezerra Matéria criada em 15 abril 2022 Atualizada em 24 julho 2022 4 minutos O Sétimo maior conquistador da história: Napoleão Bonaparte. Por competência própria atingiu as gigantescas proporções que seu nome tem. Créditos: Antoine-Jean Gros e Paul Delaroche, respetivamente / Edição: Eudes Bezerra. O sétimo maior conquistador da história: Napoleão Bonaparte, não nasceu em berço de ouro e por competência própria atingiu as gigantescas proporções que os livros, os filmes e as séries lhe atribui, sendo considerado o último grande conquistador da História. Jamais interrompa o seu inimigo enquanto ele estiver cometendo um erro, enquanto ele estiver no processo de autodestruição — Napoleão Bonaparte, frase adaptada e estendida. Conquistador: Napoleão Bonaparte Nascimento: dia 15 de agosto de 1769, Ajaccio, Córsega (França). Falecimento: dia 5 de maio de 1821, ilha de Santa Helena. Nota: Em virtude do sucesso da matéria original — Os 7 Maiores Conquistadores da História —, esta matéria é uma expansão do conteúdo original, sendo cada conquistador abordado individualmente (neste caso, Napoleão Bonaparte). Boa leitura! SÉTIMO MAIOR CONQUISTADOR DA HISTÓRIA: NAPOLEÃO BONAPARTE De espírito brilhante e ambicioso, Napoleão Bonaparte (1760–1821) logo cedo mostrou o seu gênio militar, sendo um dos mais excepcionais chefes militares que o mundo já testemunhou. Individualmente, em terra, Napoleão representou o que de melhor existiu à época. Dono de proezas quase inacreditáveis, de dezenas de batalhas vitoriosas e de derrotas diretas que se contam nos dedos de uma só mão, Bonaparte simplesmente tomou seu assento entre os maiores conquistadores da História. De berço humilde, o jovem corso, por mérito próprio, tornou-se General aos 24 anos de idade e lutou contra os mais poderosos impérios de seu tempo. Enfrentou esses impérios, mostrando-se impossível de se aplacar individualmente por qualquer outra nação, o que inclui a Rússia, que tantas vezes teve seu exército devastado miseravelmente. Um dos vislumbres visionários de Napoleão foi o emprego da artilharia. Contradizendo as grandes e débeis artilharias da época, Napoleão as tornou menores e muito mais móveis, além do fato de ser capaz utilizá-las com maestria. Créditos: autoria desconhecida. O duque de Wellington, o principal responsável pela derrota de Napoleão em Waterloo, em 1815, teria dito que Napoleão sozinho valia por 50 mil soldados experientes e plenamente armados. Entretanto, Bonaparte, com seu ambicioso sonho de unificar a Europa sob seu comando, acabou desencadeando efeito contrário ao unir o Velho Continente, a Europa, quase inteiramente contra si. Diversas coligações militares foram criadas e derrotadas pela França em batalhas históricas, como a esmagadora Batalha de Austerlitz, em 1805, quando Napoleão Bonaparte esmagou a força combinada da Áustria e Rússia. Diante de tamanha desgraça em Austerlitz, o czar Alexandre I teria lamentado: Somos crianças nas mãos de um gigante. Inglaterra, Prússia, Áustria, Rússia, Suécia, os Estados germânicos, a Europa… Após muito custo conseguiram derrotar as forças francesas. Napoleão, mesmo quando acuado, possuía o espírito do leão, não se entregava facilmente e a sua melhor defesa sempre foi um bom e preciso ataque, principalmente pelas armas e competência da sua aguerrida e legal Guarda Imperial, a elite do exército francês. As batalhas da Era Napoleônica ficaram marcadas pelo gigantesco emprego de recursos materiais e humanos. Era comum se ter grandes exércitos alinhados em rota de colisão para rápida e sangrenta resolução da pauta de guerra do dia. Velha Guarda Imperial (VGI). A elite da elite, a Velha Guarda possuía os soldados mais experientes e leais a Napoleão. Serviam de espelho para todos os exércitos da época. Seu lema era: “A Guarda pode morrer, mas não se render”. Créditos: autoria desconhecida / Edição: Eudes Bezerra. CONQUISTADOR NAPOLEÃO BONAPARTE: UM RASTRO DE VITÓRIAS E EXEMPLOS Napoleão Bonaparte, longe de ser um mero comandante, era um líder nato. Buscava, premiava e dava o exemplo. Por inúmeras vezes assumiu a responsabilidade na frente de batalha, mesmo quando parecia suicídio. Em agosto de 1793, aos 24 anos, Napoleão se tornou general ao expulsar a marinha inglesa que sitiava o porto de Toulon, na França. O comandante de Napoleão estava fora de ação, talvez morto, e Bonaparte, mesmo ferido por uma baioneta, não hesitou em liderar e arrastar a vitória às mãos francesas. Alguns anos depois, na Batalha de Lodi (1796), diante de um impasse inquietante, Napoleão novamente tomou a dianteira. Conduzindo mais uma vez as tropas francesas à vitória, Napoleão, sobre uma ponte, liderou um ataque aparentemente suicida com baionetas contra as posições austríacas. Na Batalha de Austerlitz, em 1805, 68 mil soldados franceses derrotaram a força combina austro-russa de 90 mil soldados. Nem a renomada cavalaria da Áustria e a poderosa artilharia da Rússia foram capazes de fustigar o jovem líder que teve uma vitória arrasadora e incontestável — batalha esta que entrou para os anais da História! Na derradeira Batalha de Waterloo, onde Napoleão foi definitivamente derrotado, o seu principal oponente vitorioso, o duque de Wellington, declarou que a vitória foi: A coisa mais próxima de dar errado que alguém já viu na vida. Para saber mais, conheça a biografia de Napoleão Bonaparte! Território conquistado pelo Sétimo maior Conquistador da história: Napoleão Bonaparte. Créditos: Eudes Bezerra. REFERÊNCIAS BEZERRA, Eudes. Os 7 Maiores Conquistadores da História. Acesso em: 25 jun. 2020. CAWTHORNE, Nigel. As Maiores Batalhas da História: Estratégias e Táticas de Guerra que Definiram a História de Países e Povos. trad. Glauco Peres Dama. São Paulo: M. Books, 2010. CUMMINS, Joseph. As Maiores Guerras da História. trad. Vania Cury. Rio de Janeiro: Ediouro, 2012. GILBERT, Adrian. Enciclopédia das Guerras: Conflitos Mundiais Através do Tempo. trad. Roger dos Santos. São Paulo: M. Books, 2005. IMAGEM(NS): Buscou-se informações para creditar a(s) imagem(ns), contudo, nada foi encontrado. Caso saiba, por gentileza, entrar em contato: contato@incrivelhistoria.com.br PALAVRAS-CHAVE SECUNDÁRIAS: maiores conquistadores da história, Napoleão, Bonaparte, sétimo maior conquistador da história: Napoleão Bonaparte, revolução francesa, guerras, guerras napoleônicas. Eudes Bezerra37 anos, recifense, graduado em Direito e História. Diligencia pesquisas especialmente sobre Antiguidade, História Militar, Crime Organizado e Sistema Penitenciário. Gosta de ler, escrever, planejar e executar o que planeja. Tags usadas: cães de guerra era napoleônica guerras antigas Maiores Conquistadores da História século xix Deixe um comentário Cancelar respostaO seu endereço de e-mail não será publicado. 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