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Biografias

Jugurta e a Guerra Numídia contra Roma

Jugurta, astuto, sorrateiro e guerreiro, Jugurta fez a Guerra Jugurtina (Guerra da Numídia) contra seus rivais e Roma.


Jugurta preso em Roma
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Escrito por Eudes Bezerra
Leitura: 11 minutos
Jugurta preso em Roma
Jugurta, astuto, sorrateiro e guerreiro, Jugurta fez a Guerra Jugurtina (Guerra da Numídia) contra seus herdeiros rivais e finalmente contra Roma. Créditos: Augusto Müller / Museu de Belas Artes, Rio de Janeiro, Brasil / Montagem: Eudes Bezerra.

Jugurta é um daqueles líderes militares que se modificaram drasticamente durante o tempo, talvez por ter olhado demais para o penhasco e se transformado em um monstro. Astuto, sorrateiro e guerreiro, Jugurta fez a Guerra Jugurtina contra seus herdeiros rivais e finalmente contra Roma.

Não é minha culpa, pais do senado, que eu tenha que me voltar novamente a vocês. Sou obrigado a fazer isso por causa da violência de Jugurta. Ele deseja tão desesperadamente me destruir que não dá atenção a vocês nem aos deuses imortais.
É por isso que, embora eu seja um aliado e amigo de Roma, ele vem me sitiando há mais de quatro meses. Nem os exércitos do meu pai, Micipsa, nem seus decretos me foram de qualquer auxílio; não sei o que mais me oprime, a espada ou a fome.
[…] Como eu fui criado para ser um monumento aos crimes de Jugurta, não rezo mais por ser poupado da morte ou da infelicidade; quero apenas fugir da tirania de meu inimigo e evitar a tortura física.
Quanto à Numídia, podem ficar com ela — ajam como preferirem, mas mantenham-me fora do alcance das mãos ímpias de Jugurta. (SALÚSTIO, apud: MATYSZAK, 2013, p. 58)

O relato de desespero explícito acima é um trecho de uma carta de Aderbal, um dos três herdeiros da Numídia, pedindo socorro à república romana.

Roma enviaria uma comissão para averiguar de perto a situação da Numídia, mas seria em vão. Jugurta era habilidoso e certamente foi um dos mais traiçoeiros e astutos adversários da história de Roma.

Boa leitura!

SUMÁRIO

1. Origem, infância e primeiros anos
2. O despertar do guerreiro: Jugurta nas tropas auxiliares de Roma na Guerra Numantina
3. Sucessão Numídia: três reis é demais para Jugurta
⠀⠀3.1 Jugurta assassina Heimpsal
⠀⠀3.2 Comissões romanas de paz em vão
⠀⠀3.3 Massacre de Cirta e tortura e assassinato de Aderbal
4. Guerra Jugurtiana (Guerra da Numídia): Roma contra Jugurta
⠀⠀4.1 Acordo de paz com Béstia
⠀⠀4.2 Jugurta convocados para depor em Roma
5. Reinício da Guerra Jugurtiana (Guerra da Numídia)
⠀⠀5.1 A inesperada chegada de Quinto Cecílio Metelo
⠀⠀5.2 Jugurta se alia a Bôco, rei da Mauritânia
⠀⠀5.3 Bôco muda de lado e intermedeia a paz
⠀⠀5.4 Bôco entrega Jugurta a Sula
6. Execução de Jugurta em Roma
Referências

1. ORIGEM, INFÂNCIA E PRIMEIROS ANOS DE JUGURTA

Jugurta teria nascido em 160 a.C., na cidade bérbere de Cirta (atual Argélia), ao norte do continente africano.

Era sobrinho do rei Micipsa e popular entre a população que o considerava carismático e um poderoso guerreiro.

Pouco se sabe acerca da juventude do homem que se tornaria um furioso líder guerreiro décadas mais tarde.

2. O DESPERTAR DO GUERREIRO: JUGURTA NAS TROPAS AUXILIARES DE ROMA NA GUERRA NUMANTINA

Roma se encontrava empenhada na Hispânia (atual Espanha) desde a Segunda Guerra Púnica (218–201 a.C.), quando enfrentou e derrotou a muito custo o orgulho cartaginês, Aníbal Barca, já em território africano.

Após a queda de Aníbal e um breve levante dos celtiberos (“numantinos”), onde um acordo foi feito. Os romanos novamente se viram em guerra contra a perigosa guerrilha de Viriato, que acabaria por desencadear a Guerra Numantina.

A Guerra Numantina, entre a paz e a guerra, durou cerca de 20 anos e para encerrá-la foi necessária uma poderosa força habilmente liderada por Cipião Emiliano, que contava sob seu comando nomes como Caio Graco, Sula e o próprio Jugurta.

Jugurta liderava a rápida e eficiente cavalaria numídia (não confundir com numantina), logo se destacando e ganhando reconhecimento do próprio Cipião Emiliano, que lhe fez elogios perante o Senado romano e ao próprio rei Micipsa da Numídia (terra de Jugurta), como se pode ler adiante:

Estou certo que você ficará feliz ao saber que, nesta guerra, seu sobrinho Jugurta distinguiu-se dos demais. Eu tenho muita consideração pelo que ele fez por nós e farei tudo que for preciso para transmitir essa estima para o senado e o povo romanos.
Falando como amigo, tenho que congratulá-lo pessoalmente por encontrar um homem digno de você e seu pai” (SALÚSTIO, apud: MATYSZAK, 2013, p. 59-60)

Jugurta havia se destacado bastante ao comandar de modo eficiente e se mostrava extremamente disciplinado nas tropas sob comando de Roma.

Seu desempenho na Guerra Numantina teria impressionado a tal ponto que Jugurta retornou ainda mais popular e querido à Numídia.

Tal foi a sua sorte que acabou por ser colocado como um dos herdeiros quando seu tio, o rei Micepsa, faleceu.

Cerco a Numância onde Jugurta participou
Durante a Guerra Numantina, um grande cerco foi montado por Roma e seus auxiliares, ocasionando miséria, pestes e a consequente derrota dos celtiberos. Créditos: Alejo Vera Estaca / Museu do Prado, Espanha.

3. SUCESSÃO NUMÍDIA: TRÊS REIS É DEMAIS PARA JUGURTA

O rei Micepsa, falecido em 118 a.C., havia estipulado no seu testamento que seus filhos, Aderbal e Hiempsal, e seu sobrinho, Jugurta, governariam a Numídia coletivamente.

Aderbal e Hiempsal eram mais novos que Jugurta e o antigo rei havia deixado seus filhos sob seus cuidados. Contudo, o poder parece ter corrompido o destacado guerreiro, que passou a agir de modo tirânico.

3.1 Jugurta assassina Heimpsal

O próprio Heimpsal, que havia concordado com a adoção de Jugurta, logo foi caçado e assassinado a mando do irmão adotivo, dando início à caçada contra Aderbal.

Heimpsal teve a sua cabeça cortada e levada a Jugurta, o que horrorizou o povo numídio.

3.2 Comissões romanas de paz em vão

A Numídia havia apoiado Roma na guerra contra Cartago e Aderbal buscou a retribuição romana para conciliar o conflito (como bem visto na primeira citação dessa matéria).

Contudo, pouco conseguiu além de algumas comissões que teriam sido subornadas por Jugurta para favorecê-lo.

Em uma das comissões romanas, um acordo entre Jugurta e Aderbal foi estipulado dividindo o reino, sendo Jugurta beneficiado com as melhores partes em prejuízo de Aderbal.

Não demorou mais que alguns anos para que a guerra reiniciasse e Aderbal se visse sitiado na sua cidade-fortaleza de Cirta.

Jugurta já não era mais popular aos olhos do seu povo, mas tinha o comando de um exército mais bem treinado e experiente, além do comando eficiente representado por si. Aderbal, por outro lado, tinha o apoio do povo, mas sua inexperiência militar era gritante.

Outra comissão romana foi enviada à Numídia, mas fracassou miseravelmente em negociar e paz.

Jugurta astuciosamente fazia uso da boa impressão causada à Roma durante a Guerra Numatina e provavelmente de sua amizade com o importante Cipião Emiliano para diminuir seus atos e disfarçar suas intenções, evitando algum desconforto ou mesmo a intervenção da república romana.

3.3 Massacre de Cirta e tortura e assassinato de Aderbal

Após um cerco à cidade de Cirta, Jugurta disse que pouparia os que se rendessem, incluindo tropas e o próprio “irmão”, Aderbal.

Tão logo adentraram na cidade as tropas jugurtianas teriam massacrado todos os homens e Jugurta feito exatamente o que Aderbal mais temia: tortura até a morte.

No massacre de Cirta, vários comerciantes italianos também foram executados a sangue frio, o que deixou os romanos estarrecidos e furiosos, visto que alguns comerciantes tinham membros do Senado como patronos.

Cavalaria númida de Jugurta
A cavalaria leve sempre foi um elemento vital na história militar e a numídia representou durante um bom tempo o que havia de melhor, sendo constantemente contratada como mercenária para as mais diversas incursões. Créditos: autoria desconhecida.

4. GUERRA JUGURTIANA (GUERRA DA NUMÍDIA): ROMA CONTRA JUGURTA

Em 112 a.C. as notícias repugnáveis sobre as ações de Jugurta na cidadela de Cirta mostrou que o Senado havia sido enganado diversas vezes e que alguma das comissões foi provavelmente subornada, visto que já não era novidade rumores sobre possíveis compras de favores por parte de Jugurta.

Emissários de Jugurta, o que incluía seu filho, foram enviados à cidade de Roma com muito ouro para tentar firmar um acordo de paz, mas em vão: os romanos não aceitariam outros termos que não a submissão de Jugurta.

No mesmo ano o cônsul Calpúrnio Béstia desembarcou nas praias do norte da África com um grande exército e pôs seus soldados para trabalhar, conquistando espaço no território da Numídia.

Entretanto, em 111 a.C., um acordo de paz inesperado foi selado com Jugurta sendo obrigado a condições consideradas brandíssimas, como entregar 30 elefantes, pelos tantos problemas que causou.

4.1 Acordo de paz com Béstia

Diz-se que Béstia foi mais um dos tantos subornados por Jugurta, ainda que isso não seja claro e não deve ser tomado como verdade.

À época, Roma tinha um problema bem maior do que Jugurta: tribos germânicas estavam migrando e aniquilando as formações romanas até o último homem ao norte da própria península itálica.

Talvez por isso, Béstia tenha feito um acordo brando, o que conteria o ímpeto de Jugurta por algum tempo.

Ao não abrir uma nova frente de guerra para Roma, os recursos puderam ser melhor empregados na defesa da própria península, o que seria feito com êxito.

4.2 Jugurta convocados para depor em Roma

Uma comissão havia sido criada para avaliar se Béstia havia sido subornado e Jugurta se apresentou em Roma sob juramente de que não seria tocado, o que de fato ocorreu.

Antes de ir à Roma, Jugurta havia dado ordens para assassinar Massinissa, um dos netos do antigo rei Micepsa e pretendente ao trono, que deseja a expulsão do tirano do trono da Numídia.

Salvo pelo acordo de imunidade, Jugurta não teria escondido a pretensão de assassinar Massinissa diante dos tribunos romanos, que lhe expulsaram da Itália.

Diz-se, em uma história não comprovada, que, na saída de Roma, Jugurta teria dito: “Essa é uma cidade à venda; assim que encontrar um comprador, ela estará condenada”.

Dito ou não, a corrupção em Roma, que não parava de se expandir e angariar fortunas imensas, seria um dos grandes problemas e que contribuiria para a queda da república com o consequente nascimento do império romano pouco mais de um século depois.

Jugurta deixando Roma

Jugurta deixando Roma após depor diante dos tribunos romanos. Créditos: autoria desconhecida.

5. REINÍCIO DA GUERRA JUGURTIANA (GUERRA DA NUMÍDIA)

Em 110 a.C. um novo exército chegou à Numídia, mas pouco fez. Jugurta teria iniciado negociações que teriam se alastrado até perto do final da temporada de campanhas militares.

Jugurta então lançou uma rápida ofensiva contra o acampamento romano, destruindo-o e humilhando vários dos seus legionários, individualmente, para que reconhecesse a superioridade do inimigo.

A vitória de Jugurta deu grande ânimo ao seu exército e despertou a ira de Roma que enviou em 109 a.C. novo exército sob o comando de Quinto Cecílio Metelo para surpresa de Jugurta.

5.1 A inesperada chegada de Quinto Cecílio Metelo

O cônsul Metelo à época já tinha grande fama de líder guerreiro, estrategista nato e o pior para Jugurta: era incorruptível até onde se sabia.

Jugurta reiniciou o jogo de negociações de paz e Metelo pôs a discuti-la. Contudo, Metelo, assim como Jugurta havia feito antes, fez exigências e demorou no trato, fazendo Jugurta perder tempo até perceber que estava sendo enganado no seu próprio jogo.

Metelo partiu para o ataque e conquistou a cidade de Vaga, travando posteriormente outra batalha contra Jugurta.

Esta batalha não teve grande impacto de sangue, mas teria sido o suficiente para que muitos soldados desertassem do exército de Jugurta, que se viu obrigado a formar um novo exército.

Jugurta enviou mensageiros de paz a Metelo, mas este usou o próprio veneno de Jugurta: por subornos ou imunidades, os emissários se voltaram contra o rei númida, que por diversas vezes acabou executando-os para evitar o seu próprio assassinato.

Havia certa ironia na situação: o homem que Jugurta não podia corromper estava usando contra ele suas próprias armas: corrupção, engodo e adiamento.

Pelo resto de sua vida, Jugurta não pode confiar em ninguém, e todo ajudante próximo era um assassino em potencial.

A atmosfera de medo e suspeita que resultou fez com que muitos dos conselheiros mais próximos de Jugurta o abandonassem antes de também serem acusados de tramar contra seu líder” (MATYSZAK, 2013, P. 64)

Nas campanhas de 109 e 108 a.C. Jugurta conseguiu se manter no poder, mas perdendo território, como as importantíssimas cidades de Sicca e Thala, onde Jugurta perdeu boa parte do seu tesouro.

O cerco se fechava e Jugurta se mostrava cada vez mais paranoico e desesperado.

Para a sorte de Jugurta, o eficiente Metelo foi retirado do comando por conta tramas políticas realizadas por Mário, que acabou sucedendo Metelo, embora fosse igualmente competente militarmente.

 

soldados romanos Legião romana
A máquina de guerra romana, considerada a melhor da Antiguidade por muitos, tornou-se conhecida por sua disciplina e manobrabilidade em terrenos difíceis. Créditos: autoria desconhecida.

5.2 Jugurta se alia a Bôco, rei da Mauritânia

Jugurta teria prometido uma parte do seu reino a Bôco, o rei da Mauritânia, que também era seu genro. Mário havia reduzido ainda mais o território adversário ao conquistar o apoio de cidades antes leais a Jugurta.

Jugurta e Bôco realizaram um ataque surpresa contra os romanos enquanto estes se retiravam para o acampamento de inverno. Contudo, o comando superior de Mário não só conseguiu se defender como expulsar a coligação atacante.

Dois dias depois ocorreu a decisiva batalha da guerra, onde os romanos liquidaram as forças de Jugurta ao flanquear o exército de Jugurta com a sua cavalaria.

O rei Bôco, impressionado com o comando de Mário durante o início da batalha, teria recuado suas tropas e deixado Jugurta sem apoio.

5.3 Bôco muda de lado e intermedeia a paz

Bôco havia compreendido que Jugurta estava derrotado e que ainda poderia estar à mercê da boa vontade de Roma, caso não entregasse Jugurta.

O rei da Mauritânia havia iniciado negociações com Roma e o Senado enviou Lúcio Cornélio Sula para garantir o fim da Guerra Jugurtiana na Numídia.

Bôco também teria que provar que merecia perdão e a prova que Roma esperava era a rápida entrega do seu sogro, Jugurta, a Sula.

5.4 Bôco entrega Jugurta a Sula

Boco, astutamente convidou os dois às suas instalações, dizendo que entregaria um ao outro.

O romano se mostrava meio confiante (mas nem tanto) após as vitórias em campo de batalha, diferentemente do numídio que se encontrava ainda mais desconfiado de tramas de seu assassinato (e agora com razão total).

A conferência começou com os dois lados esperando que Bocchus [Bôco] desse o sinal que faria com que seus soldados saíssem da emboscada.

O sinal foi dado e os companheiros de Jugurta foram liquidados. O rei numídio foi preso e entregue com toda cerimônia, ao triunfante (e muito aliviado) Sula”. (MATYSZAK, 2013, p. 65, acréscimo nosso)

Era o fim da Guerra da Numídia, ou melhor: Guerra Jugurtina.
Bôco se tornou aliado de Roma e fez jus a tesouros e parte da Numídia. O restante do território numídio entregue aos inúmeros herdeiros legais sob a condição de aliança com Roma (além de pagarem tributos e ceder tropas quando solicitado).

Os descendentes de Jugurta foram poupados da morte, mas exilados.

Captura de Jugurta e entregue a Sula
O rei Bôco, da Mauritânia, entrega Jugurta ao romano Sula. Fim da Guerra da Numídia. Créditos: Joachin Ibarra.

6. EXECUÇÃO DE JUGURTA EM ROMA

Em 104 a.C. Roma ainda se encontrava em grave atrito com as tribos germanas no norte, provavelmente da Jutlândia (atual Dinamarca). Era um perigo tão real que o Senado temia pela própria sobrevivência da república.

Desejando aumentar o moral das tropas romanas, Jugurta recebeu uma última e humilhante missão: ser exibido enjaulado pelas ruas de Roma em triunfo de Mário.

Sobre a morte de Jugurta, há pelo menos duas versões: a primeira diz que ele foi estrangulado e a segunda que morreu por inanição (fome).

Antes de morrer, Jugurta teria sido atirado ao “poço”, que era a masmorra mais temida de Roma e de onde não tinha como escapar (exceto com ajuda externa).

Desta forma, mais uma vez Roma havia ganho a guerra e seus domínios e esfera de influência se projetavam ainda mais, trazendo mais riquezas e principalmente escravos.

Jugurta preso em Roma antes da execução
Jugurta preso em Roma antes da sua execução. Créditos: Augusto Müller / Museu de Belas Artes, Rio de Janeiro, Brasil.

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REFERÊNCIA(S):

GILBERT, Adrian. Enciclopédia das Guerras: Conflitos Mundiais Através do Tempo. trad. Roger dos Santos. São Paulo: M. Books, 2005.
GIORDANI, Mário Curtis. Antiguidade Clássica II: História de Roma. Petrópolis: Vozes, 1965.
GOLDSWORTHY, Adrian. Em nome de Roma: conquistadores que formaram o Império Romano. trad. Claudio Blanc. São Paulo: Planeta do Brasil, 2016.
MATYSZAK, Philip. Os inimigos de Roma. trad. Sonia Augusto. Barueri, SP: Manole, 2013.
RATHBONE, Dominic. História ilustrada do mundo antigo: Um estudo das civilizações da Antiguidade, do Egito dos faraós ao Império Romano, passando por povos das Américas, da África e da Ásia. trad. Clara Allain. São Paulo: Publifolha, 2011.
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Eudes Bezerra

35 anos, pernambucano arretado, bacharel em Direito e graduando em História. Diligencia pesquisas especialmente sobre História Militar, Crime Organizado e Sistema Penitenciário. Gosta de ler, escrever, planejar e principalmente executar o que planeja. Na Internet, atua de despachante a patrão, enfatizando a criação de conteúdo.

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